Júlia Séccolo
Como uma empresa autossustentável responde ao mercado contemporâneo?
O mundo moderno clama pela utilização dos recursos naturais para a satisfação das necessidades humanas, ambientais, globais, planetárias, como forma de garantir e assegurar possibilidades e melhorias na qualidade de vida das futuras gerações.
O cenário econômico atual busca exigência e os modelos de cultura apresentados precisam se adequar a uma nova consciência organizativa, ao reconhecimento dos seus próprios recursos e possibilidades, revisão de valores e conceitos de seus lideres e liderados, zelar pela qualidade, desafiar o mundo de negócios cada vez mais competitivo e finalmente fazer escolhas assertivas e efetivas para sua empresa.
Mas como desenvolver uma cultura de sustentabilidade numa empresa de forma a garantir, em toda sua complexidade sistêmica, um retorno de sucesso e de excelência com tantos entraves em sua própria organização, estrutura e funcionamento?
Sabe-se que uma cultura organizacional desenvolvida dentro da empresa é refletida pelos componentes que a alimentam, que a conduzem. Seus responsáveis carregam e projetam suas crenças, valores, hábitos, costumes, comportamentos; tudo isso alicerçado nas atitudes de suas lideranças e vivências ao longo do tempo e podem tanto contribuir para que uma empresa seja sustentável ou não.
A cultura organizacional está presente no projeto da empresa e o capital humano é um dos principais recursos motivadores ou não da proposta e do percurso desafiador da realização deste. Os gestores precisam aprender a desenvolver programas e projetos de desenvolvimento de lideres entre os proprios elementos da equipe, como um campo de treinamento, onde lideres capacitam lideres, inclusive para resolver problemas de sucessão que normalmente ocorre nas organizações.
Para uma empresa ter mais tempo de vida e construir pilares de sustentabilidade precisa destruir velhos padrões e articular uma ponte que se adapte às necessidades humanas de seus colaboradores, de seus funcionários, da sociedade consumidora
O quadro sistêmico das organizações envolvem lideres/gestores, equipes, comunicação, relacionamento, produtividade, marketing, competências, resultados, público-alvo, entre outros. A cultura de um organismo corporativo registra as marcas dos seus envolvidos e responde da mesma forma que estes são estimulados. As identidades pessoais estão ali cravadas em todo interior das inter relações denotando se há ou não congruência no destino destas organizações.
Organizações aprendentes são aquelas cujas pessoas são estimuladas continuamente a expandir sua capacidade criativa e obter os resultados que realmente as satisfaçam; onde há a valorização das opiniões e formas de expressar e de pensar das pessoas, fazendo com que haja um pensamento sistêmico e abrangente e criando a interligação entre as partes com o todo organizacional de forma comunitária, ou seja, as pessoas transmitem seus novos conhecimentos ao grupo e também aprendem com ele.
Organizações aprendentes e autossustentáveis - uma proposta de mudança eficaz - traz uma idéia de que as empresas sejam consideradas entidades orgânicas , organismos vivos que evoluem e melhoram, e, assim, se adaptam melhor ao meio ambiente.
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